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Alimentação Saudável e Produtividade: qual a relação?

Provavelmente está consciente da importância de uma alimentação saudável, mas tem conhecimento da sua relação com a produtividade laboral? Basicamente, aquilo que estamos a querer dizer é que pessoas que se alimentam bem, trabalham melhor!

É importante salientar que ser produtivo não significa trabalhar arduamente ou durante mais horas, significa realizar o trabalho de forma eficiente. E é aqui que todas as empresas pensam “EU QUERO PROFISSIONAIS EFICIENTES, MAS NÃO CONSIGO ALTERAR HÁBITOS INDIVIDUAIS”. Nós ajudamos:

Melhorar a produtividade implica, fundamentalmente, investir na promoção da saúde e bem-estar de toda a equipa (desde o colaborador que atende chamadas ao CEO da empresa). A mudança só tem impacto quando a equipa está envolvida (o grande dá exemplo ao mais pequeno e o mais pequeno dá exemplo ao colega do lado). O bem-estar físico e mental é imprescindível dentro de qualquer organização.

A alimentação tem representado uma preocupação constante da sociedade. Aliás, cada vez mais pessoas tentam incorporar hábitos alimentares mais saudáveis nas suas rotinas diárias, e é certo que hábitos alimentares inadequados combinados com um estilo de vida sedentário, encontram-se entre as principais causas para o aumento dos fatores de risco e aparecimento de patologias. Entre elas, destacam-se a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2 e certos tipos de cancro.  Estas patologias contribuem substancialmente para o absentismo, falta de motivação, cansaço e, consequente, baixa produtividade.

O ambiente laboral é, cada vez mais, um local propício à promoção de saúde e realização de atividades preventivas, uma vez que a relação entre a alimentação saudável e o desempenho profissional é extremamente significativa, sendo que os reflexos são facilmente percebidos no desempenho dos colaboradores.

Esta relação já foi tema de diversos estudos, que revelam que a incorporação de um padrão alimentar saudável no trabalho conduz a uma série de benefícios, não só para os colaboradores, mas também para a própria entidade empresarial que investe neste tipo de iniciativa, verificando-se uma diminuição dos índices de faltas por motivo de doença ou acidentes de trabalho e, consequente, aumento de rendimento e produtividade.

Uma maior produtividade leva à obtenção de receitas suplementares e, resultando num crescimento económico. Trata-se, portanto, de um vínculo promotor do sucesso de ambas as partes.

Isto é a realidade! Como é a realidade da sua empresa?

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Fortalecer o sistema imunitário em tempos de COVID-19

As dúvidas e os receios acerca da prevenção do contágio por Covid-19 podem levar-nos a informações deturpadas, alarmistas e, muitas vezes, sem fundamento científico.

A quarentena tornou-se o cenário vivido na maioria das casas dos Portugueses. Com isto, a disponibilidade para cozinhar e preparar refeições passa a ser uma das tarefas diárias, mas muitas vezes acompanhada da seguinte questão: “O que posso comer para fortalecer o meu sistema imunitário?”.

Antes de mais, importa salientar que não existem estudos suficientes que comprovem o efeito da nutrição no sistema imunitário. No entanto, é de conhecimento geral que uma alimentação pobre e deficitária, promotora de carências nutricionais, pode estar na base do agravamento da resposta inflamatória. Assim sendo, a alimentação deve ser variada e equilibrada, com uma boa ingestão de vitaminas e minerais, necessários para o bom funcionamento do nosso organismo. Assim, é crucial a inclusão de micronutrientes com ação na resposta imunitária: zinco, selénio, ferro, ácido fólico e vitaminas A, B6, C, E e D e, claro, o ómega-3. Veja os podes encontrar:

  • Zinco- cereais integrais, leguminosas, oleaginosos e sementes;
  • Selénio- Cereais, grãos, lacticínios, fruta, vegetais e castanha-do-maranhão;
  • Ferro – legumes de folha verde escura, leguminosas, cereais integrais e oleaginosos (frutos e sementes);
  • Vitamina A hortícolas: pimentos, cenoura, batata-doce, espinafres, couve-galega, agrião, couve-portuguesa, pimento, grelos, brócolos, couve-lombarda, abóbora; fruta: manga, damasco, dióspiro, meloa, melão, papaia, creme vegetal, natas, queijo, leite;
  • Vitamina B6 – noz, soja, avelã, arroz integral, alho-francês, batata, amendoim;
  • Ácido fólico – leguminosas e hortícolas: agrião, grão, espargos, espinafres, couve lombarda, couves-de-bruxelas, beterraba, brócolos;
  • Vitamina C – couve-galega, couves-de-bruxelas, agrião, grelos, couve-flor, kiwi, papaia, couve-lombarda, laranja, limão, morango, tangerina, brócolos, pimento, couve-portuguesa, couve-branca, clementina, nectarina, framboesa, batata-doce, alho-francês;
  • Vitamina D – ovos, leite, queijo, salmão, sardinha, atum, arenque;
  • Vitamina E – azeite, óleo de milho, de soja e de amendoim, oleaginosos (frutos gordos e sementes);
  • Ómega 3 – azeite, soja, óleo de soja, beldroegas e oleaginosas.

Qual a estratégia de prevenção nutricional e alimentar que deve adotar no combate ao Covid-19? (Note-se que as seguintes recomendações são baseadas em estratégias de prevenção e não de tratamento).

– Faça uma sopa e garanta a inclusão de hortícolas que constam na lista dos nutrientes com ação anti-inflamatória, como os legumes de folha verde escura, a cenoura, os brócolos, agriões, etc; poderá ainda fortificar com grãos (feijão, grão-de-bico e lentilhas) e sementes. Dê uso à batata-doce, visto ser uma tubérculo rica em vitamina A.

– Consuma fruta diariamente, principalmente, fruta rica em vitamina A e C, como manga, papaia, tangerina, morangos, etc. Lembre-se que o ideal é diversificar! Recorra à imaginação e faça uso de batidos de fruta e papas nos seus lanches. Caso tenha filhos, envolva-os nesta tarefa divertida e colorida.

– Pela sua riqueza em compostos fenólicos e vitamina E, com ação antioxidante e anti-inflamatória, dê preferência ao azeite nas suas confeções.

– Faça uso dos lacticínios, dos cereais integrais e das sementes nos seus lanches, pois garante a ingestão de nutrientes essenciais na resposta inflamatória.

– Opte por desinfetar e higienizar as embalagens que adquiriu no supermercado e, se possível, coloque em embalagens caseiras.

– Opte por confecionar todos os alimentos e coloque em práticas as boas regras de higiene. Nesta fase, não recorra a refeições pré-cozinhadas e invista algum tempo na cozinha.

– Por último, planeie a sua lista de compras para UMA SEMANA e não para 5 meses. É importante reforçar: os supermercados não vão encerrar!!

Posto isto, a estratégia na prevenção do contágio por Covid-19 é simples: assegurar uma boa higiene e fazer uma alimentação variada e equilibrada, promotora de ótimas condições de saúde.

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Congelar fruta e legumes: sim ou não?

Sem dúvida que sim! Estes alimentos congelados podem ser tão ou mais saudáveis que os frescos.

O consumo de frutas e hortícolas frescos é uma excelente opção. Contudo, no espaço de tempo entre a colheita e o consumo (colheita-transporte-armazenamento-prateleira-casa-consumo) vai ocorrendo uma diminuição da qualidade nutricional.

As frutas e hortícolas congelados são, de facto, uma excelente alternativa, uma vez que o congelamento é realizado com a matéria-prima absolutamente fresca, o que preserva as propriedades nutricionais.

Para além disto, para que possam apresentar um aspeto viçoso na prateleira nunca são colhidos no pico de maturação, que é a fase ótima para se realizar a colheita.

É essencial ressalvar a importância da leitura de rótulos, pois nem todas as opções disponíveis serão boas opções. Na lista de ingredientes apenas devem constar as frutas ou os hortícolas, sem qualquer tipo de adições.

Se tem a possibilidade de comprar frutas/hortícolas diretamente a produtores locais, melhor! Neste caso não fará sentido comprar na versão congelada.

Consuma hortícolas e frutas, especialmente da época!

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Teletrabalho e a importância da rotina em tempos de COVID-19

Num período como o que vivemos, em que se ouve ou pensa “nunca imaginei estar a viver isto”, em que a necessidade de mudar hábitos e rotinas se impõe, em que todos os dias é um novo desafio e se põe à prova a nossa capacidade de adaptação, é importante que consigamos encontrar um equilíbrio para gerir todas as emoções que vão surgindo.
Assim, é preciso entender que esta mudança de estilo de vida, que está a afetar a maioria dos portugueses, vive na incerteza. Na incerteza de quando acabará, na incerteza de quando abraçaremos os nossos, na incerteza de como vai ser quando voltarmos ao trabalho presencial, entre outras questões que surgem em cada um de nós.
No que concerne ao teletrabalho, é pedido a grande parte das pessoas que trabalhe de forma completamente diferente. É exigido que continuem a produzir de forma eficaz, mas que, juntando a isso, não saiam de casa, se adaptem às novas tecnologias, aprendam a trabalhar com ferramentas novas, tomem conta dos filhos, auxiliem na tele escola, façam as tarefas domésticas, etc.
Torna-se então natural que comece a existir um nível de exaustão maior, que comece a existir um nível de desespero maior e que aconteça uma desregulação emocional.
Desta forma, é necessário haver uma consciencialização de que estamos a passar por um período novo que precisa de uma adaptação. E que esta fase diferente, exige uma mudança de horários e rotinas, organizadas de forma ajustada a cada contexto de vida.
Portanto, para as pessoas que trabalham a partir de casa, esta deixou de ser apenas um sítio de lazer e descanso e passou a ser o escritório, a escola e/ou a creche. A distinção entre o “eu profissional”, o “eu individual”, o “eu conjugal” e o “eu paternal” é feita por uma linha muito ténue e remetido a apenas um local. O tempo que temos para nós, deixou de existir como antes. Por isso, é fulcral que se organize o tempo, que se organize o espaço, que se organize as tarefas, para que se permita organizar a mente.
Mas o que fazer para tornar algo certo, neste mar de dúvidas?

1. Definir um horário para acordar. Mesmo em casa devemos definir uma hora e colocar o despertador. Vamos continuar a dar os bons dias ao mundo de uma forma sorridente;
2. Tratar da higiene pessoal e mudar de roupa, o dia do pijama deve manter-se apenas ao domingo. Mesmo não saindo de casa, devemos mimar-nos e arranjar-mos para nos sentirmos melhor;
3. Definir um sítio para o trabalho, evitando que seja o mesmo de descanso/lazer. Esta distinção vai permitir que se comece a associar o local de trabalho como um sítio mais sério, não alterando a forma de ver os outros locais da casa. Durante esta fase é essencial que aquele sítio seja apenas utilizado como “escritório laboral”;
4. Estabelecer um horário de trabalho, não devendo trabalhar fora do mesmo, pois se esse horário existe quando se faz o trabalho presencial, tem de existir no teletrabalho também. Em casa há sempre a tendência a trabalhar-se mais, em extender os minutos para acabar aquela tarefa. Só que torna-se essencial esta distinção para que, quando seja para trabalhar, a nossa mente não se perca nas inúmeras tarefas que estão pendentes em casa e vice-versa;
5. Fazer pausas de 5/10’min, para beber um café/chá, ou seja, após algum tempo focado no trabalho, respirar um bocado e limpar a cabeça do stress;
6. Fazer exercício físico e manter uma alimentação saudável. Está provado que hábitos saudáveis ajudam a aliviar o stress e a produzir mais energia.
7. Não perder a esperança. As coisas não vão ficar iguais, e precisamos de nos consciencializar disso. Mas não se pode deixar de acreditar que vão melhorar e que isto nos tornará mais resilientes.